21/06/2014
Messi e a Síndrome de Asperger
Aproveitando o ritmo de Copa do Mundo 2014, vamos citar aqui o craque argentino que foi diagnosticado com Síndrome de Asperger aos 8 anos de idade: Lionel Messi!!
Quase não se fala sobre o assunto na mídia, porém o jogador tem sido muito criticado recentemente por não dar entrevistas devido sua dificuldade de socialização.
Segue um link abaixo com uma reportagem curiosa sobre Messi, a síndrome de Asperger e seu brilhante talento no futebol.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-o-autismo-de-messi-o-ajudou-a-se-tornar-o-melhor-do-mundo/
26/05/2014
Como brincar com seu filho e ao mesmo tempo ajudá-lo a se desenvolver! Parte 1

A importância do brincar.
A brincadeira é a base da aprendizagem e com ela estimulamos vários comportamentos de habilidade social, ensinando-o a se expressar e conhecer o mundo.
O mediador (pais, terapeutas, professores), podem estimular durante a brincadeira, requisitos básicos de interação social, como olhar para o rosto do outro, fazer atenção compartilhada, apontar o que quer, aprender a brincar com o outro, a pedir e oferecer, aceitar ou negar alguma coisa e a imitar, que é a base do comportamento social.
Brincadeiras de imitação.
Os bebês desde cedo apreendem o mundo observando e tentando imitar os gestos e expressões faciais dos adultos. E é através da imitação que pouco a pouco vão aprendendo a decodificar o mundo e a se expressar, gestual e verbalmente. Na criança autista, por não compreenderem bem as expressões faciais, ele acaba acarretando um déficit social em relação às outras crianças.
Ok, mas então como estimular a imitação?
Sente-se na altura da criança e peça a ele que imite gestos simples: bater palmas, colocar a mão na barriga, apontar o próprio nariz, etc. Mas dê um comando de cada vez.
Inicialmente, ele pode resistir a imitar, mas você pode ajudá-lo, pegando em sua mãozinha e mostrando como fazer o gesto. Assim que ele o fizer (mesmo com sua ajuda), entregue a ele um brinquedinho que ele gosta e muitos elogios, para que ele se sinta motivado a fazer de novo.
13/04/2014
Comportamentos do Indivíduo com Autismo
-Gira objetos e brinquedos de forma bizarra: A criança demonstra interesse em partes do objeto, por exemplo, a roda do carrinho e fica girando, notando a parte e não o todo. Muitos também se "encantam" por ventiladores e máquinas de lavar, se entretendo durante um bom tempo em frente a esses eletrodomésticos.
Comportamentos do Indivíduo com Autismo
Primeiramente, esses são comportamentos gerais. A criança com autismo pode ter todos esses comportamentos ou alguns deles:
- Usam as pessoas como ferramenta: a criança usa a mão do adulto como extensão do próprio corpo para auxiliá-la em tarefas motoras, por exemplo, para abrir a porta ou a tampa de alguma embalagem.

- Não mantém contato visual: Quando falamos com a criança, mesmo abaixados e frente a frente, notamos que a criança quase nunca mantém o olhar ou tem um contato muito rápido (fugaz). O contato visual é muito importante na interação com outro indivíduo, pois já nos primeiros meses, é através dele que o bebê vai conseguir interpretar a mímica facial e perceber as emoções na mãe. À medida que crescem, esse olhar vai dar as diretrizes para a criança de quando mostramos desagrado, alegria e tristeza, por exemplo. É também um importante norteador da fala, pois aprendemos a falar através da imitação. É olhando nos lábios da mãe e associando ao som ouvido, que surgirão as primeiras palavras.
- Agem como se fossem surdos: Essa é a principal queixa dos pais aos pediatras. A criança comumente fica focada em alguma atividade e quando os pais a chamam, não respondem. Preferem ficar em suas atividades e procuram os adultos somente quando sentem necessidade.
- Resistem ao aprendizado tradicional: Esse ítem daria um tópico único, mas no geral, para a criança autista, as frases devem ser curtas e objetivas e no aprendizado tradicional, é comum as professoras falarem grandes sentenças o que leva a criança à dispersão, pois se não compreendem o que lhes é dito, não as interessa. As queixas escolares são frequente e muitas vezes à necessidade de tutores, acompanhantes terapêuticos ou salas especiais. Pessoas especializadas que codifiquem o que é falado para que a criança compreenda e apreenda o conteúdo.
- Resistem ao contato físico: Embora muitas crianças sejam carinhosas, gostem de colo e da proximidade, nota-se que as crianças autistas, só aceitam serem pegas, quando lhes é de sua vontade.
- Tem explosões de raiva: Como tem dificuldade em expressar seus sentimentos e desejos, quando contrariados podem agir com crises de "birra", os chamados comportamentos disruptivos.
- Tem risos e movimentos inapropriados: As crianças podem manifestar esse riso inapropriado, ou seja, está parada sem fazer nada e de repente começa a rir, sem um agente motivador. Outro comportamento comum de se ver, são as estereotipias motoras. Os pais costumam perceber que os filhos fazem movimentos repetitivos como balançar o corpo, balançar as mãos, etc.
O que é TEA - Transtorno do Espectro do Autismo
O que é TEA - Transtorno do Espectro do Autismo
São distúrbios do neurodesenvolvimento de base neurobiológica e multicausal.
Logo na primeira infância, pais ou cuidadores notam algumas diferenças comportamentais pela dificuldade da fala, pouco contato visual, brincadeiras solitárias, falta de interesse em outras crianças ou atividades em grupo.
Os pais frequentemente levam ao pediatra a queixa de que as crianças parecem "surdas" por não atenderem quando chamadas.
Os pais frequentemente levam ao pediatra a queixa de que as crianças parecem "surdas" por não atenderem quando chamadas.
A maior implicação, contudo, se encontra na área da socialização sendo características frequentes
- a tendência ao isolamento;
- presença de comportamentos inadequados e estereotipias,
- dificuldade em compartilhar prazeres e interesses,
- falta de reciprocidade social e contato visual
Observa-se uma limitação na demonstração e compreensão de afetos e dessa forma, pode-se pensar que a sociabilidade na criança com TEA apesar, de presente, pode estar prejudicada pelo não entendimento das regras sociais e comportamentos não-verbais implícitos em encontros sociais.
Há uma prevalência de casos em crianças do sexo masculino e ainda não há resulstados relevantes que possam afirmar que fatores sócio-demográficos sejam diretamente associados aos casos de TEA
(fonte: American Psychiatric Association – APA, 2013 ; PAULA et al, 2011,SCHWARTZMAN, 2011; KLIN et al, 2009; CID-10- organização Mundial da Saúde – OMS, 1993)

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