São distúrbios do neurodesenvolvimento de base neurobiológica e multicausal.
Logo na primeira infância, pais ou cuidadores notam algumas diferenças comportamentais pela dificuldade da fala, pouco contato visual, brincadeiras solitárias, falta de interesse em outras crianças ou atividades em grupo.
Os pais frequentemente levam ao pediatra a queixa de que as crianças parecem "surdas" por não atenderem quando chamadas.
Os pais frequentemente levam ao pediatra a queixa de que as crianças parecem "surdas" por não atenderem quando chamadas.
A maior implicação, contudo, se encontra na área da socialização sendo características frequentes
- a tendência ao isolamento;
- presença de comportamentos inadequados e estereotipias,
- dificuldade em compartilhar prazeres e interesses,
- falta de reciprocidade social e contato visual
Observa-se uma limitação na demonstração e compreensão de afetos e dessa forma, pode-se pensar que a sociabilidade na criança com TEA apesar, de presente, pode estar prejudicada pelo não entendimento das regras sociais e comportamentos não-verbais implícitos em encontros sociais.
Há uma prevalência de casos em crianças do sexo masculino e ainda não há resulstados relevantes que possam afirmar que fatores sócio-demográficos sejam diretamente associados aos casos de TEA
(fonte: American Psychiatric Association – APA, 2013 ; PAULA et al, 2011,SCHWARTZMAN, 2011; KLIN et al, 2009; CID-10- organização Mundial da Saúde – OMS, 1993)

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